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POR QUE A ODONTOLOGIA BRASILEIRA É UMA DAS MELHORES DO MUNDO?

Todo dentista brasileiro se orgulha de poder afirmar que, no Brasil, estão os melhores dentistas. Mas por que, mesmo que as condições de educação e pós graduação  no Brasil não sejam as melhores, formam-se os melhores? Como explicar a Odontologia brasileira como exceção?

Recentemente o correspondente britânico do Financial Times, Jonathan Wheatley, noticiou que a possível explicação seria uma cultura híbrida, onde os mais ricos são extremamente exigentes e os mais pobres precisam de tratamentos “adaptados” para fornecê-los uma boa qualidade a custos mais reduzidos. Há alternativas mais interessantes a essa linha, por exemplo:

Para a ONU o dentista brasileiro está entre os 3 melhores do mundo, junto com os suecos e americanos. A mesma organização também revela que, proporcionalmente, o Brasil possui uma taxa de dentistas por habitante muito acima do recomendado. A ONU prevê que o ideal seria 1 dentista para cada 1.500 habitantes e, no Brasil, há muitas regiões onde essa concentração está em 1 para 500.

Se por um lado a formação específica em odontologia desde o início da graduação já é um dos fatores de alta relevância na formação do dentista de qualidade, há outros pontos que destacamos:

O brasileiro típico dá muito valor para sua imagem: se a desigualdade social é um fator presente e segregador do acesso à saúde bucal, o valor que o brasileiro dá à estética também pode ser considerado como uma alavanca ao desenvolvimento de uma odontologia de qualidade. O cliente do consultório normal preocupa-se com a aparência de suas restaurações, cor do dente e isso força o dentista brasileiro a conhecer e dominar técnicas mais sofisticadas.

Não é por acaso que técnicas como o DSD, focada no planejamento estético de alto nível, tenha tido no Brasil sua origem. Parece muito natural que um ambiente exigente crie as condições ideais para que pessoas pensem em formas de fazer melhor o que já existe.

Por outro lado há de se considerar o excesso número de profissionais por habitantes. Enquanto a ONU prevê que 1 dentista atenderia bem a 1.500 habitantes, a Odonto Branding amplia e questiona essa indicação, pois os critérios que a ONU utiliza para a população mundial, no Brasil, pode não representar bem a demanda.

Uma das fontes mais lucrativas e de alta demanda na Odontologia brasileira são os procedimentos estéticos como lâminas, clareamentos e até reabilitações orais de alto nível. Essas vertentes da Odontologia brasileira raramente estão relacionadas a doenças ou problemas de saúde elencados pela ONU, o que pode questionar a aceitação da proporção da entidade.

Na prática do dia a dia o que vemos é uma Odontologia que caminha em dois ritmos bem distintos: uma que aumenta gradativamente sua lucratividade e qualidade de procedimentos e uma segunda que foca em atendimentos de massa quase sempre focando mais na habilidade do profissional do que na utilização de materiais e infra estrutura de qualidade.

O que o artigo pode concluir é que, mesmo tendo o maior número absoluto de dentistas do mundo (19% estão aqui), o Brasil se destaca mundialmente como uma autoridade em qualidade nos procedimentos bucais, sendo que já se tornou exportador de técnicas e de evoluções técnicas em procedimentos clínicos.

Um segundo fato inegável é: O atendimento odontológico brasileiro têm sido alvo de estudos para criação de modelos para dentistas do mundo inteiro. Há formas de se atender o cliente no Brasil que encantam qualquer gringo e que têm o potencial de tornar o desconfortável atendimento odontológico tradicional em uma rápida e tranquila transformação na vida de pessoa comuns.

 

Fonte: Odonto Branding

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